18/09/2023 - HGG realiza palestra sobre o Dia Mundial da Sepse



Ação visa a conscientização de pacientes e acompanhantes sobre a síndrome, considerada uma das principais causas de mortalidade hospitalar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a sepse é uma das doenças que mais mata no mundo. São 11 milhões de vítimas por ano, ou uma morte a cada 2,8 segundos. O Brasil apresenta uma das maiores taxas de mortalidade por sepse no mundo, com aproximadamente 240 mil pessoas, anualmente. Com o objetivo de alertar os 80 pacientes e acompanhantes que aguardavam por uma consulta no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do Hospital Estadual Alberto Rassi - HGG, a enfermeira Raiza Gomes dos Santos realizou uma palestra na manhã de quarta-feira, 13 de setembro, Dia Mundial da Sepse, explicando o que é a doença e seus principais sintomas, otimizando assim o tempo de espera dos mesmos.

A enfermeira explicou o que é a sepse e a importância de conhecermos os sinais da doença. “A sepse é uma disfunção de um ou mais órgão decorrente de uma infecção. Ocorre uma resposta inflamatória devido a uma desregulação da infeção no organismo. A sepse pode levar à parada de funcionamento de um ou mais órgãos e pode levar à morte, quando tratada tardiamente. Ela costuma apresentar alguns dos sintomas que são habituais a qualquer infecção comum, como hipotensão (pressão muito baixa), insuficiência respiratória, desidratação, insuficiência renal”. Raiza salientou que é fundamental que o paciente não se medique, caso apresente esses sintomas e procure a assistência médica o mais breve possível.

A moradora do Jardim do Cerrado, na região Oeste de Goiânia, Ana do Perpétuo Socorro, de 56 anos, participou ativamente da palestra enquanto aguardava por uma consulta com um endocrinologista e aproveitou a ocasião para compartilhar sua experiência. "Eu nunca nem tinha ouvido falar de sepse, não tinha ideia do que era. Já participei de muitas palestras aqui no HGG, porque faço acompanhamento desde 2009. Mas falando e explicando o que é a sepse, foi a primeira vez. É bom, gosto muito de aprender”, contou ela.

Laudicéia Moreira Porto, de 57 anos, aguardava por uma consulta com um ortopedista. Atenta às explicações da enfermeira, a goianiense falou sobre a sepse que já enfrentou e da importância do bate-papo. “Eu conheço como infecção generalizada, mas sepse? Nunca tinha ouvido esse nome. E assim, descobri que foi isso que tive no meu parto, há 27 anos, participando hoje dessa palestra. Me senti mal por muitos dias em casa, não conseguia me alimentar, febre altíssima e mal conseguia ficar acordada. Voltei para o hospital e comecei a tomar antibióticos, mas também não resolveram. Até que meus pontos se abriram e tive que ser internada para tratar todo esse quadro. Estou satisfeita por saber o nome certinho, gosto de aprender. Parabéns ao HGG por nos proporcionar esse momento.”




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