O Núcleo de Cuidados Paliativos - Napp que existe há nove anos no Hospital Estadual Alberto Rassi - HGG é referência no Estado de Goiás. Com objetivo de conhecer a estrutura e protocolos praticados, a equipe composta pela médica geriátrica Efigênia Maio, o assistente social Danilo S. Alves, a enfermeira Fernanda Melo e o psicólogo Gabriel Queiroz Alves do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), de Pirenópolis, Goiás, visitaram o HGG no dia 12 de setembro. A visita foi acompanhada pela diretora multidisciplinar, Rogéria Cassiano, a gerente da Clínica Médica, Leonara Alves de Oliveira, a nutricionista Kamila Silva Barros, o psicólogo Dimilson Vasconcelos Bezerra e as médicas geriatras Eliza Borges e Ana Maria Porto Carvas.
O HEELJ tem a intenção de estruturar o atendimento dessa modalidade, portanto além de conhecer a estrutura do Napp do HGG e os protocolos praticados, foram compartilhados o modelo assistencial; critérios de elegibilidade do paciente; formação dos profissionais da equipe de referência; ferramentas utilizadas para triagem e avaliação da funcionalidade para diagnóstico; diretivas antecipadas; sensibilização das equipes assistenciais; relatos de casos e referências bibliográficas.
A diretora multidisciplinar do HGG, Rogéria Cassiano, pontuou que receber equipes técnicas de outras instituições significa que os Cuidados Paliativos vêm ganhando cada vez mais espaço nas unidades hospitalares. “O HGG sempre esteve aberto para receber essas equipes e compartilhar a nossa experiência nessa modalidade de assistência. Nossa unidade tem sido solicitada por várias instituições, por ser considerada referência em Cuidados Paliativos no estado, tanto pela estrutura que possuímos, como também pelos nossos indicadores que se destacam a cada mês, evidenciando a qualidade da assistência e dos tratamentos que têm sido dispensados a esses pacientes” ressaltou.
Fernanda Melo é coordenadora de enfermagem do HEELJ e reforçou que o HGG foi escolhido pela equipe, por ser referência em cuidados paliativos. “Conhecemos o espaço onde recebem os pacientes de cuidados paliativos e onde os mesmos ficam internados recebendo todo o cuidado. Tivemos uma excelente impressão sobre a unidade de internação, ambiente muito acolhedor e profissionais humanos. A intenção é que a implantação na nossa unidade comece aos poucos. Estamos engatinhando. Vamos plantar algumas ferramentas como o PPS, que tem sido amplamente utilizada para avaliar o desempenho funcional e para traçar prognóstico de sobrevida entre pacientes com doença oncológica em cuidados paliativos”, concluiu.