01/08/2024 - Psicóloga reforça cuidados com a saúde mental para pacientes diabéticos



Palestra no CEAD abordou as questões emocionais que afetam os pacientes acometidos pela doença

Quem adoece quer ser curado. Por isso, geralmente, as pessoas não estão preparadas para conviver com mudanças impostas por uma doença crônica e pelo seu tratamento, como é o exemplo do diabetes. Para reforçar os cuidados com a saúde mental, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG promoveu nesta quarta-feira, 31 de julho, mais uma palestra para os pacientes e acompanhantes do Centro Estadual de Atenção ao Diabético – CEAD.

A palestra, ministrada pela psicóloga Cerjane Santana Neves, foi realizada na recepção do novo CEAD. A profissional explicou sobre como as emoções afetam o tratamento da doença e como lidar com os fatores psicológicos após um diagnóstico positivo. “É importante que a pessoa com diabetes compreenda que pode ela pode ter recaídas, isto é, repetir antigos hábitos de vida. Por isso, deve ser enfatizada a importância de compreender o que fragilizou o autocuidado e que se pode recomeçar sempre”, explicou.

Segundo a psicóloga, as principais queixas dos pacientes são: dificuldade de aceitação do diabetes ,na aplicação da contagem de carboidratos e de seguir orientações do plano alimentar, irregularidade no uso das medicações e nas medições diárias da glicose, frequentes internações decorrentes do descontrole da glicemia, sintomas de saúde mental (ansiedade, insônia, uso abusivo de álcool), medo das complicações associado ao Diabetes (perda visual decorrente da retinopatia diabética, dor crônica associado à neuropatia diabética, amputações). Todas as demandas interferem de forma negativa no manejo dos cuidados diários desse problema de saúde.

O paciente Alderico Ferreira, de 76 anos, elogiou a iniciativa do hospital ao ofertar a palestra. “Faço acompanhamento aqui no CEAD há três anos e é muito importante ter a ajuda de todos os profissionais. Os psicólogos e os nutricionistas, principalmente, têm me ajudado muito. Tenho diabetes há muitos anos, mas estou lidando melhor com a doença desde que eu comecei a fazer acompanhamento aqui no HGG”, disse.

A paciente Marlene Figueiredo de Oliveira, de 61 anos, ressaltou a importância do acompanhamento psicológico para os pacientes diabéticos. “Eu tenho diabetes há 10 anos e sofro muito com a ansiedade. Para mim, a melhor parte de fazer tratamento no CEAD é o acompanhamento com os psicólogos. Estou enfrentando muito melhor a doença”, afirmou.





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