Na última segunda-feira, 27 de janeiro, a Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU) do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi - HGG realizou um encontro entre preceptores multiprofissionais com o objetivo de planejar o acolhimento dos novos residentes que ingressarão em 2025. A formação é parte de um esforço contínuo para aprimorar a experiência de aprendizado e a qualidade do ensino oferecido na unidade de saúde, reconhecida como um importante centro formador na área da saúde. O HGG, em toda a sua trajetória, sempre esteve vinculado à formação profissional e ao estudo científico na área da Saúde.
As atividades de formação para preceptores continuarão ao longo do mês de fevereiro, com mais três turmas programadas. O objetivo é a formação de profissionais qualificados, investindo na capacitação dos preceptores e na acolhida dos novos residentes, em busca de um ensino cada vez mais eficaz e alinhado às necessidades do mercado de trabalho. O foco principal é garantir que os novos residentes sejam bem recebidos e integrados ao ambiente hospitalar, em um processo que é considerado fundamental para o sucesso de sua formação.
O psicólogo Dimilson Vasconcelos, que atua nos Cuidados Paliativos do HGG, destacou a importância do acolhimento. "O hospital, sendo uma instituição de ensino, deve sempre buscar aperfeiçoar a qualidade desse ensino. Acolher o residente na sua área de atuação é essencial para que ele compreenda o que irá encontrar aqui", afirmou. Segundo o psicólogo, essa aproximação entre residentes e preceptores facilita o desenvolvimento do programa de residência, reduzindo os desafios enfrentados durante a formação.
Ele também ressaltou a importância de conhecer a biografia dos residentes, mencionando que esse conhecimento pode influenciar a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. "Compreender quem está cuidando do paciente é fundamental. As demandas emocionais que o preceptor enfrenta podem se entrelaçar com a história do paciente, e isso deve ser considerado", explicou.
A nutricionista Camila Silva Barros, que também atua na área de Cuidados Paliativos, acrescentou que é crucial avaliar e adaptar as práticas de ensino. "Temos a responsabilidade de formar profissionais competentes que estarão no mercado em breve. Isso requer uma aproximação constante com a COREMU e os residentes, para que possamos moldar nossa abordagem de acordo com a bagagem de cada um", disse.
Camila enfatizou que o acolhimento deve incluir o residente como parte ativa da equipe, incentivando-o a se posicionar e a se expressar como profissional. "A formação em preceptoria precisa ser contínua, pois os processos mudam à medida que novos profissionais entram em cena. Ouvir as sugestões dos preceptores e dos residentes é fundamental para melhorar o programa de residência", completou.
Os indicadores de empregabilidade dos residentes formados no HGG recebem atenção constante. A coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU) do HGG, Yleris de Arruda Mourão, destacou que um bom desempenho nesse aspecto é um reflexo do trabalho realizado no hospital. "O olhar do preceptor é tão relevante quanto o do residente, da Diretoria de Ensino e Pesquisa, do tutor e do coordenador. Essa interação é uma grande responsabilidade. Por exemplo, um dos nossos indicadores do programa de residência é a empregabilidade. Se temos dez residentes formados e oito conseguem passar em um concurso público, isso já é um bom indicador. Se todos os dez estão empregados, então temos um excelente resultado. Nesse sentido, podemos afirmar que estamos trilhando o caminho certo", concluiu.